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Nasce uma mãe! E aquilo que você se preparou durante meses, acontece! Nasce o seu pacotinho de amor…
Mas você realmente se preparou?
Vamos voltar alguns meses, onde você era o centro das atenções! Todos faziam tudo por você. Sentava nos melhores lugares, era paparicada pela família, todos faziam suas vontades.
E chega o dia do parto! Muita emoção, empolgação! Todos te dão atenção, mas você percebe que o seu mundo de paparicações começa a chegar ao fim, quando você chega na recepção do hospital/maternidade.
Já não tem tanta prioridade assim, afinal, tem outras iguais a você e demandando tanta atenção quanto.
Depois de um tempo esperando com a bolsa estourada, contrações indo e vindo, finalmente você é chamada para fazer o exame de toque. Aí começa a sua jornada SOZINHA.
Sim, você está sozinha indo para uma sala de pré-parto com outras parturientes. As enfermeiras passam e perguntam coisas que você não consegue raciocinar na resposta, porque as contrações estão aumentando. Mesmo assim, você responde entre dores e respirações profundas, afinal, são questões importantes para o momento.
Então, chega a hora de ir para a sala de parto. Nesse instante, chega quem vai te acompanhar no parto (marido, mãe, amiga…). Você fica mais aliviada por ter algum rosto conhecido no meio de tanta gente (além do obstetra que fez o pré-natal).
Parto normal ou cesária, o nascimento da criança acontece e você se sente muito feliz! Radiante! Era o fim de uma jornada e começo de uma muito maior!
A criança vai para uma outra sala para fazer as medições, exames, teste do pezinho e etc. Seu acompanhante, sai da sala e acompanha a criança ou vai para o quarto.
Você se vê SOZINHA novamente… até que tudo esteja devidamente “limpo” após o parto. Chegando ao quarto, você está com o seu bebê ali, que é colocado no peito da mãe para mamar e para sentir que está protegido.
Chega o momento das visitas! Enfim as pessoas virão te ver!
Todos estão empolgados! Todos rodeiam aquele pequeno ser que acabou de vir ao mundo, afinal, houve um nascimento.
E a mãe, que está sangrando devido ao lóquio, sendo pressionada a amamentar seu filho sem nem saber como fazer, ouvindo palpites e julgamentos?
Ela acabou de nascer, também… ela agora é MÃE! Um “status” que nunca teve (independente da quantidade de filhos)! só incertezas, culpa e dúvidas na cabecinha dessa nova mãe.
Nesse momento, você percebe… se eu não for por mim, quem será?
Portanto, mamãe, aqui estamos juntas com nossas experiências e sem julgamentos, afinal, nasce uma mãe!
Comente sobre o seus sentimentos!
Estamos juntas!